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🎶 Louvor
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Música de hoje: FAZE COMO DANIEL
Hino 308 do Hinário Adventista.
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
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⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima. (Duração: 6min 38s)
Dia 40
Conselhos sobre Regime Alimentar
Escrito por Ellen White (★1827 - ✞1915)
Capítulo 8 - Controle do Apetite - Parte 4 de 8
O Exemplo de Daniel
As tentações para condescender com o apetite possuem um poder que só se vence com o auxílio que Deus pode proporcionar. Temos, porém, a promessa de que, para cada tentação, haverá um meio de escape. Por que, então, são tantos os vencidos? É porque não põem em Deus a sua confiança. Não se prevalecem dos meios providos para sua segurança. As desculpas apresentadas para a satisfação do apetite pervertido, não são, pois, de nenhum peso perante Deus.
Daniel avaliava suas capacidades humanas, mas nelas não confiava. Sua confiança estava na força que Deus prometeu a todos os que forem ter com Ele em humilde dependência, confiando inteiramente no Seu poder.
Ele propôs em seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; pois sabia que semelhante regime não lhe fortaleceria as faculdades físicas nem aumentaria sua capacidade mental. Não usaria vinho, nem qualquer outro estimulante artificial; não faria coisa alguma que lhe entorpecesse a mente; e Deus lhe deu "o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria", e também "entendimento em toda visão e sonhos". Dan. 1:17.
Os pais de Daniel educaram-no, em sua infância, em hábitos de estrita temperança. Haviam-lhe ensinado que devia conformar-se com as leis da Natureza em todos os seus hábitos; que seu comer e beber tinham influência direta sobre sua natureza física, mental e moral, e que ele era responsável a Deus por suas capacidades; pois considerava a todas como dom de Deus, e não devia, por qualquer procedimento, atrofiá-las ou mutilá-las. Em resultado deste ensino, em sua mente exaltava a lei de Deus, e a reverenciava no coração. Durante os primeiros anos de seu cativeiro, passou Daniel por uma prova severa que o devia familiarizar com a grandeza da corte, com a hipocrisia e o paganismo. Estranha escola, com efeito, para prepará-lo para uma vida de sobriedade, diligência e fidelidade! E todavia viveu incorrupto pela atmosfera do mal de que se achava rodeado.
A experiência de Daniel e seus jovens companheiros ilustra os benefícios que podem provir de um regime abstêmio, e mostra o que Deus fará em favor dos que com Ele cooperarem na purificação e enobrecimento da alma. Eram eles uma honra a Deus, e uma viva e brilhante luz na corte de Babilônia.
Nesta história ouvimos a voz de Deus dirigindo-se a nós individualmente, ordenando-nos que reunamos todos os preciosos raios de luz sobre este assunto da temperança cristã, e nos coloquemos na devida relação para com as leis da saúde. Christian Temperance and Bible Hygiene, págs. 22 e 23.
Que seria, se Daniel e seus companheiros se tivessem comprometido com aqueles funcionários pagãos, e tivessem cedido à pressão do momento, comendo e bebendo como era costumeiro entre os babilônios? Esse único exemplo de desvio do princípio ter-lhes-ia enfraquecido o senso da justiça e sua aversão ao mal. A condescendência com o apetite teria implicado no sacrifício do vigor físico, da clareza do intelecto e do poder espiritual. Um só passo errado, provavelmente teria levado a outros, até que, cortada sua ligação com o Céu, tivessem sido arrebatados pela tentação. Review and Herald, 25 de janeiro de 1881.
O Dever Cristão
Quando reconhecemos as ordens de Deus, vemos que Ele requer que sejamos temperantes em todas as coisas. A finalidade de nossa criação é glorificarmos a Deus em nosso corpo e nosso espírito, que a Ele pertencem. Como podemos fazer isso se condescendemos com o apetite, para prejuízo das faculdades físicas e morais? Deus requer que apresentemos nosso corpo em sacrifício vivo. É-nos, pois, imposto o dever de preservar esse corpo na melhor condição de saúde, a fim de que possamos cumprir o que Ele de nós requer. "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus." I Cor. 10:31. Testimonies, vol. 2, pág. 65.
Escreve o apóstolo Paulo: "Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." I Cor. 9:24-27.
Há neste mundo muitos que condescendem com hábitos perniciosos. O apetite é a lei que os governa; e por causa de seus hábitos errôneos, o senso moral é embotado, e o poder de discernir as coisas sagradas é em grande parte destruído. Mas é necessário que os cristãos sejam estritamente temperantes. Devem colocar alto a norma. A temperança no comer, beber e vestir é essencial. Deve dominar o princípio, em vez do apetite ou da fantasia. Os que comem demais, ou cujo alimento é de qualidade objetável, são facilmente levados à dissipação, e a "muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína". I Tim. 6:9. Os "cooperadores de Deus" devem usar cada jota de sua influência para incentivar a propagação dos princípios da verdadeira temperança.
Significa muito ser fiel a Deus. Ele tem reivindicações sobre todos os que se empenham em Seu serviço. Deseja que espírito e corpo sejam preservados na melhor condição de saúde, cada faculdade e dom sob o controle divino, e tão vigorosos e cuidadosos como os possam tornar os hábitos de estrita temperança. Estamos sob obrigação a Deus, para nos consagrar sem reservas a Ele, corpo e alma, considerando todas as faculdades como dons por Ele confiados, para serem empregados em Seu serviço.
Todas as nossas energias e capacidades devem ser constantemente fortalecidas e aperfeiçoadas durante este período de graça. Unicamente os que apreciam estes princípios, e foram educados no sentido de cuidarem de seu corpo inteligentemente e no temor de Deus, devem ser escolhidos para assumirem responsabilidades nesta obra. Os que estão na verdade há muito tempo, mas não sabem distinguir entre os puros princípios de justiça e os princípios do mal, cuja compreensão com respeito à justiça, misericórdia e amor de Deus é obscura, devem ser aliviados de responsabilidades. Toda igreja precisa de um testemunho claro, vigoroso, dando à trombeta um sonido certo.
Se pudermos despertar as sensibilidades morais de nosso povo em relação ao assunto da temperança, grande vitória será alcançada. A temperança em todas as coisas desta vida deve ser ensinada e praticada. Temperança no comer, no beber, no dormir e vestir é um dos grandes princípios da vida religiosa. A verdade, introduzida no santuário da alma, há de dirigir no tratamento do corpo. Coisa alguma que diga respeito à saúde do agente humano deve ser considerada com indiferença. Nosso bem-estar eterno depende do uso que fizermos, nesta vida, de nosso tempo, força e influência. Testimonies, vol. 6, págs. 374 e 375.
Conselhos sobre Regime Alimentar, páginas 154, 155, 156 e 157.
🍎 40º dia da Jornada percorrido ✅