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💬 Leitura
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Dia 14
Cristo em Seu Santuário
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 3 - O Santuário Celestial em Miniatura - Parte 7
"Figura das Coisas que Estão no Céu"
Como foi declarado, o santuário terrestre fora construído por Moisés, conforme o modelo a ele mostrado no monte. Era uma figura para o tempo então presente, no qual se ofereciam tanto dons como sacrifícios; seus dois lugares santos eram "figuras das coisas que estão no Céu" (Heb. 9:9 e 23); Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, é "ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem". Heb. 8:2. Sendo em visão concedida a João uma vista do templo de Deus no Céu, contemplou ele ali "sete lâmpadas de fogo" (Apoc. 4:5) que ardiam diante do trono. Viu um anjo, "tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono". Apoc. 8:3. Com isto permitiu-se ao profeta ver o primeiro compartimento do santuário celestial; e viu ali as "sete lâmpadas de fogo" e o "altar de ouro" representados pelo castiçal de ouro e o altar de incenso no santuário terrestre. Novamente, "abriu-se no Céu o templo de Deus" (Apoc. 11:19), e ele olhou para dentro do véu interno, no santo dos santos. Ali viu a "arca do Seu concerto", representada pelo escrínio sagrado construído por Moisés a fim de conter a lei de Deus.
Moisés fizera o santuário terrestre "segundo o modelo que tinha visto". (Atos 7:44) Paulo declara que "o tabernáculo e todos os vasos do ministério", quando se acharam completos, eram "figuras das coisas que estão no Céu". Heb. 9:21 e 23. E João diz que viu o santuário no Céu. Aquele santuário em que Jesus ministra em nosso favor, é o grande original, de que o santuário construído por Moisés era uma cópia.
Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão diante dEle (Dan. 7:10), templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus guardas resplandecentes, velam o rosto em adoração; sim, desse templo, nenhuma estrutura terrestre poderia representar a vastidão e glória. Todavia, importantes verdades relativas ao santuário celestial e à grande obra ali prosseguida em prol da redenção do homem, deveriam ser ensinadas pelo santuário terrestre e seu cerimonial.
Depois de Sua ascensão, nosso Salvador iniciaria Sua obra como nosso Sumo Sacerdote. Diz Paulo: "Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus." Heb. 9:24. Assim como o ministério de Cristo devia consistir em duas grandes divisões, ocupando cada uma delas um período de tempo e tendo um lugar distinto no santuário celeste, semelhantemente o ministério típico consistia em duas divisões - o serviço diário e o anual - e a cada um deles era dedicado um compartimento do tabernáculo.
Assim como Cristo, por ocasião de Sua ascensão, compareceu à presença de Deus, a fim de pleitear com Seu sangue em favor dos crentes arrependidos, assim o sacerdote, no ministério diário, aspergia o sangue do sacrifício no lugar santo em favor do pecador.
O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que livraria da condenação da lei o pecador arrependido, não cancelaria o pecado; este ficaria registrado no santuário até à expiação final; assim, no cerimonial típico, o sangue da oferta pelo pecado removia do penitente o pecado, mas este permanecia no santuário até ao dia da expiação.
Purificação do Registro de Pecados
No grande dia da paga final, os mortos devem ser "julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras". Apoc. 20:12. Então, pela virtude do sangue expiatório de Cristo, os pecados de todo o verdadeiro arrependido serão eliminados dos livros do Céu. Assim o santuário estará livre ou purificado, do registro de pecado. No tipo, esta grande obra de expiação, ou cancelamento de pecados, era representada pelas cerimônias do dia da expiação, a saber, pela purificação do santuário terrestre, a qual se realizava pela remoção dos pecados com que ele ficara contaminado, remoção efetuada pela virtude do sangue da oferta para o pecado.
Assim como na expiação final os pecados dos verdadeiros arrependidos serão apagados dos registros do Céu, para não mais serem lembrados nem virem à mente, assim no serviço típico eram levados ao deserto, para sempre separados da congregação. Visto que Satanás é o originador do pecado, o instigador direto de todos os pecados que ocasionaram a morte do Filho de Deus, exige a justiça que Satanás sofra a punição final. A obra de Cristo para a redenção dos homens e purificação do Universo da contaminação do pecado, encerrar-se-á pela remoção dos pecados do santuário celestial e deposição dos mesmos sobre Satanás, que cumprirá a pena final. Assim no cerimonial típico, o ciclo anual do ministério encerrava-se com a purificação do santuário e confissão dos pecados sobre a cabeça do bode emissário. Em tais condições, no ministério do tabernáculo e do templo que mais tarde tomou o seu lugar, ensinavam-se ao povo cada dia as grandes verdades relativas à morte e ministério de Cristo, e uma vez ao ano sua mente era transportada para os acontecimentos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, e para a final purificação do Universo, de pecado e pecadores. Patriarcas e Profetas, págs. 343-358.
Cristo em Seu Santuário, páginas 37, 38 e 39.
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