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💬 Leitura
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Dia 19
Cristo em Seu Santuário
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 5 - A Mensagem do Juízo Agita a América - Parte 3
O Impacto da Cronologia Bíblica
"Outra espécie de prova que vivamente me impressionava o espírito", diz ele, "era a cronologia das Escrituras. ... Notei que os acontecimentos preditos, que se haviam cumprido no passado, muitas vezes ocorreram dentro de um dado tempo. Os cento e vinte anos do dilúvio (Gên. 6:3), os sete dias que o deviam preceder, com quarenta dias de chuva predita (Gên. 7:4), os quatrocentos anos da permanência temporária da semente de Abraão (Gên. 15:13), os três dias do sonho do copeiro-mor e do padeiro-mor (Gên. 40:12-20); os sete anos de Faraó (Gên. 41:28-54), os quarenta anos no deserto (Núm. 14:34), os três anos e meio de fome (I Reis 17:1; Luc. 4:25); o cativeiro de setenta anos (Jer. 25:11), os sete tempos de Nabucodonosor (Dan. 4:13-16), e as sete semanas, sessenta e duas semanas, e a semana, perfazendo setenta semanas, determinadas aos judeus (Dan. 9:24-27) são tempos que limitaram acontecimentos que antes eram apenas assuntos de profecia, cumprindo-se de acordo com as predições." Bliss.
Quando, portanto, encontrou em seu estudo da Bíblia vários períodos cronológicos que segundo a sua compreensão dos mesmos, se estendiam até à segunda vinda de Cristo, não pôde senão considerá-los como os "tempos já dantes ordenados" (Atos 17:26), que Deus revelou a Seus servos. "As coisas encobertas", diz Moisés, "são para o Senhor nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre" (Deut. 29:29); e o Senhor declara pelo profeta Amós que "não fará coisa alguma, sem ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas". Amós 3:7. Assim, os que estudam a Palavra de Deus podem confiantemente esperar que encontrarão nas Escrituras da verdade, claramente indicado, o acontecimento mais estupendo a ocorrer na história da humanidade.
"Como eu estivesse plenamente convicto", diz Miller, "de que "toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa" (II Tim. 3:16); de que ela não veio nunca pela vontade do homem, mas foi escrita ao serem homens santos inspirados pelo Espírito Santo (II Ped. 1:21), e dada "para nosso ensino..., para que pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança" (Rom. 15:4), não poderia deixar de considerar as porções cronológicas da Bíblia senão como uma parte da Palavra de Deus, e com tanto direito à nossa séria consideração como qualquer outra porção dela. Senti, pois, que, esforçando-me por compreender o que Deus em Sua misericórdia achou conveniente revelar-nos, eu não tinha direito de omitir os períodos proféticos." Bliss.
A Profecia de Daniel 8:14
A profecia que mais claramente parecia revelar o tempo do segundo advento, era a de Daniel 8:14: "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado." Seguindo sua regra de fazer as Escrituras o seu próprio intérprete, Miller descobriu que um dia na profecia simbólica representa um ano (Núm. 14:34; Ezeq. 4:6); viu que o período de 2.300 dias proféticos, ou anos literais, se estenderia muito além do final da dispensação judaica, donde o não poder ele referir-se ao santuário daquela dispensação. Miller aceitou a opinião geralmente acolhida, de que na era cristã a Terra é o santuário, e, portanto, compreendeu que a purificação do santuário predita em Daniel 8:14 representa a purificação da Terra pelo fogo, à segunda vinda de Cristo. Se, pois, se pudesse encontrar o exato ponto de partida para os 2.300 dias, concluiu que se poderia facilmente determinar a ocasião do segundo advento. ...
Com um novo e mais profundo fervor, Miller continuou o exame das profecias, dedicando dias e noites inteiras ao estudo do que agora lhe parecia de tão estupenda importância e absorvente interesse. No capítulo 8 de Daniel ele não pôde achar nenhum fio que guiasse ao ponto de partida dos 2.300 dias; o anjo Gabriel, conquanto tivesse recebido ordem de fazer com que Daniel compreendesse a visão, deu-lhe apenas uma explicação parcial. Quando a terrível perseguição a recair sobre a igreja foi desvendada à visão do profeta, abandonou-o a força física. Não pôde suportar mais, e o anjo o deixou por algum tempo. Daniel enfraqueceu e esteve enfermo alguns dias. "Espantei-me acerca da visão", diz ele, "e não havia quem a entendesse." Dan. 8:27.
Deus ordenou, contudo, a Seu mensageiro: "Dá a entender a este a visão." Dan. 8:16. A incumbência devia ser satisfeita. Em obediência a ela, o anjo, algum tempo depois, voltou a Daniel, dizendo: "Agora, saí para fazer-te entender o sentido; ... toma, pois, bem sentido na palavra, e entende a visão." Dan. 9:22 e 23. Havia, na visão do capítulo 8, um ponto importante que tinha sido deixado sem explicação, a saber, o que se refere ao tempo, ou seja, ao período dos 2.300 dias; portanto o anjo, retomando a explicação, ocupa-se principalmente do assunto do tempo: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade. ... Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais. ... E Ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares." Dan. 9:24-27.
O anjo fora enviado a Daniel com o expresso fim de lhe explicar o ponto que tinha deixado de compreender na visão do capítulo 8, a saber, a declaração relativa ao tempo: "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado." Dan. 8:14. Depois de mandar Daniel tomar bem sentido na palavra e entender a visão, as primeiras declarações do anjo foram: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade." Dan. 9:24. A palavra aqui traduzida "determinadas" significa literalmente "separadas". Setenta semanas, representando 490 anos, declara o anjo estarem separadas, referindo-se especialmente aos judeus. Mas, separadas de quê? Como os 2.300 dias foram o único período de tempo mencionado no capítulo 8, devem ser o período de que as setenta semanas se separaram; estas devem ser, portanto, uma parte dos 2.300 dias, e os dois períodos devem começar juntamente. Declara o anjo datarem as setenta semanas da saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém. Se se pudesse encontrar a data desta ordem, estaria estabelecido o ponto de partida do grande período dos 2.300 dias.
Cristo em Seu Santuário, páginas 52, 53, 54 e 55.
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