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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
✍🏼 Nota de rodapé
Exclusivamente este primeiro capítulo, foi organizado pelos Depositários do Patrimônio Literário de Ellen G. White como uma introdução, fazendo referências a textos dela já escritos para uma melhor compreenção dos próximos capítulos onde todo o material será exclusivamente da pena de Ellen G. White.
⬆️ Também é possível ouvir este texto no áudio acima. (6:57)
Dia 1
Cristo em Seu Santuário
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 1 - A Verdade do Santuário - uma Introdução - Parte 1
Escrevendo sobre o que devia ser realizado antes da vinda do Senhor, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia que despontava, Ellen G. White disse em 1883:
O espírito dos crentes devia ser dirigido ao santuário celeste, aonde Cristo entrara para fazer expiação por Seu povo. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 67.
Numa situação de crise em 1906, quando vários dos ensinos básicos dos adventistas do sétimo dia estavam sendo ameaçados, ela escreveu:
A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé. Evangelismo, pág. 221.
O Fim dos 2.300 Dias
Entre as profecias que formam a base do despertamento do movimento adventista na primeira década dos anos 1830 e 1840 estava a de Daniel 8:14: "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado." Ellen White, que passou pela experiência, esclarece com respeito à aplicação dessa profecia:
Em conformidade com o resto do mundo cristão, os adventistas admitiam, nesse tempo, que a Terra, ou alguma parte dela, era o santuário. Entendiam que a purificação do santuário fosse a purificação da Terra pelos fogos do último grande dia, e que ocorreria por ocasião do segundo advento. Daí a conclusão de que Cristo voltaria à Terra em 1844. O Grande Conflito, pág. 409.
Este período profético chegou ao fim em 22 de outubro de 1844. Para os que esperavam encontrar o Senhor nesse dia, o desapontamento foi grande. Hiram Edson, um criterioso estudioso da Bíblia na área central do Estado de Nova Iorque, descreve o que aconteceu entre o grupo de crentes de que ele era parte:
Nossas expectativas haviam-se elevado alto, e assim aguardávamos a vinda de nosso Senhor, até que o relógio soou as doze horas da meia-noite. O dia havia-se passado então, e nosso desapontamento havia-se tornado uma certeza. Nossas mais profundas esperanças e expectativas desmoronaram-se, e sobre nós veio tal espírito de pranto como jamais havíamos experimentado antes. Parecia que a perda de todos os amigos terrestres não podia ter comparação. Choramos e choramos, até que o dia raiou. ...
Ponderando em meu coração, eu disse: "Minha experiência do advento tem sido a mais bela de toda a minha experiência cristã. ... Falhou a Bíblia? Não há Deus, nem Céu, nem cidade dourada e nem Paraíso? Não passa tudo isso de uma fábula habilidosamente engendrada? Não são reais nossas mais fundas esperanças e expectativas?" ...
Eu comecei a sentir que devia haver luz e auxílio para nós nesta hora de agonia. Eu disse a alguns dos irmãos: "Vamos para o celeiro." Entramos no celeiro, fechamos a porta, e dobramo-nos perante o Senhor. Oramos fervorosamente, pois sentíamos nossa necessidade. Prosseguimos em intensa oração até que nos fosse dado o testemunho do Espírito de que nossas orações eram aceitas, e luz ser-nos-ia concedida - nosso desapontamento explicado e satisfatoriamente esclarecido.
Depois do desjejum eu disse a um de meus irmãos: "Vamos sair e encorajar a alguns de nossos irmãos." Saímos, e enquanto caminhávamos através de um grande campo, fui impedido de continuar aproximadamente na metade do campo. O Céu parecia abrir-se ante meus olhos, e eu vi clara e distintamente que em vez de nosso Sumo Sacerdote haver saído do lugar santíssimo do santuário celestial para a Terra no décimo dia do sétimo mês, ao final dos 2.300 dias, Ele, pela primeira vez, entrava nesse dia no segundo compartimento daquele santuário, e que Ele tinha um trabalho a realizar no lugar santíssimo antes de vir à Terra; que Ele veio para as bodas, ou em outras palavras, ao Ancião de Dias, a fim de receber o reino, e o domínio e a glória; e que devíamos esperar Seu retorno das bodas. E minha mente foi dirigida para o décimo capítulo de Apocalipse, onde pude ver que a visão havia falado e não havia mentido. Review and Herald, 23 de junho de 1921.
Seguiu-se daí uma cuidadosa investigação das Escrituras, de todos os textos que tocavam neste assunto - particularmente os de Hebreus - por parte de Hiram Edson e dois íntimos associados, o Dr. F. B. Hahn, médico, e O. R. L. Crosier, professor. O resultado do estudo deste grupo foi escrito por Crosier e publicado, primeiro no The Day Dawn, um jornal de circulação limitada, e então reescrito e ampliado no formato num exemplar especial do Day-Star, em 7 de fevereiro de 1846. Este foi o jornal adventista mais amplamente lido, publicado em Cincinnati, Ohio. Por este meio foi alcançado certo número dos desapontados crentes do advento. A então extensa apresentação, bem comprovada pelas Escrituras, levou esperança e coragem ao coração deles, ao mostrar claramente que o santuário devia ser purificado ao fim dos 2.300 dias no Céu, e não na Terra, como haviam crido então.
Ellen G. White, numa afirmação escrita em 21 de abril de 1847, declarou sobre o artigo de Crosier a respeito da questão do santuário:
O Senhor me mostrou em visão, passado mais de um ano, que o irmão Crosier tinha a verdadeira luz sobre a purificação do santuário, etc.; e que foi Sua vontade que o irmão Crosier escrevesse a visão que ele nos apresentou no Day-Star Extra, em 7 de fevereiro de 1846. Sinto-me inteiramente autorizada pelo Senhor a recomendar este Extra a cada fiel. A Word to the Little Flock, pág. 12.
Posteriormente ela escreveu a respeito do rápido desenvolvimento da compreensão doutrinária que se seguiu ao desapontamento:
O passamento do tempo em 1844 foi um período de grandes eventos, abrindo-se a nossos olhos atônitos a purificação do Santuário que ocorria no Céu, e tendo decidida relação com o povo de Deus sobre a Terra. Manuscrito 13, 1889.
Cristo em Seu Santuário, páginas 7, 8, 9 e 10.
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