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💬 Leitura
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Dia 26
Cristo em Seu Santuário
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 6 - Daniel 8:14 e Passos nos Misteriosos Desígnios de Deus - Parte 2
A Experiência dos Apóstolos: uma Lição Objetiva
Posto que a mente finita do homem não seja apta a penetrar nos conselhos do Ser infinito, ou compreender completamente a realização de Seus propósitos, muitas vezes é por causa de algum erro ou negligência de sua parte que tão palidamente entendem as mensagens do Céu. Com freqüência, a mente do povo, e mesmo dos servos de Deus, se acha tão cegada pelas opiniões humanas, as tradições e falsos ensinos, que apenas pode parcialmente apreender as grandes coisas que Ele revelou em Sua Palavra. Assim foi com os discípulos de Cristo, mesmo quando o Salvador estava com eles em pessoa. Seu espírito se havia imbuído da idéia popular acerca do Messias como príncipe terreno, que exaltaria Israel ao trono do domínio universal, e não compreendiam o sentido de Suas palavras predizendo Seus sofrimentos e morte.
O próprio Cristo os enviara com a mensagem: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho." Mar. 1:15. Aquela mensagem era baseada na profecia de Daniel 9. As sessenta e nove semanas, declarou o anjo, estender-se-iam até "o Messias, o Príncipe" e com grandes esperanças e antecipado gozo aguardavam o estabelecimento do reino do Messias, em Jerusalém, a fim de governar sobre a Terra toda.
Pregaram a mensagem que Cristo lhes confiara, ainda que eles próprios compreendessem mal a sua significação. Ao passo que seu anúncio se baseava em Daniel 9:25, não viam no versículo seguinte do mesmo capítulo que o Messias deveria ser tirado. Desde o nascimento haviam fixado o coração na antecipada glória de um império terrestre, e isto lhes cegava igualmente a compreensão das especificações da profecia e das palavras de Cristo.
Cumpriram seu dever apresentando à nação judaica o convite de misericórdia e, então, no mesmo tempo em que esperavam ver o Senhor ascender ao trono de Davi, viram-nO ser agarrado como malfeitor, açoitado, escarnecido, condenado e suspenso à cruz do Calvário. Que desespero e angústia oprimia o coração dos discípulos durante os dias em que seu Senhor dormia no túmulo!
Cristo viera no tempo exato, e da maneira predita na profecia. O testemunho das Escrituras fora cumprido em todos os detalhes de Seu ministério. Pregara Ele a mensagem da salvação, e "Sua palavra era com autoridade". O coração de Seus ouvintes havia testemunhado ser ela do Céu. A Palavra e o Espírito de Deus atestavam a missão divina do Filho. ...
O que os discípulos haviam anunciado em nome do Senhor, era correto em todos os pormenores, e os acontecimentos preditos estavam mesmo então a ocorrer. "O tempo está cumprido, o reino de Deus está próximo" - havia sido a sua mensagem. À terminação do "tempo" - as sessenta e nove semanas de Daniel 9, as quais se deveriam estender até ao Messias, "o Ungido" - Cristo recebera a unção do Espírito, depois de batizado por João, no Jordão. E "o reino de Deus", que eles declararam estar próximo, foi estabelecido pela morte de Cristo. Este reino não era, como eles haviam sido ensinados a crer, um domínio terrestre. Tampouco devia ser confundido com o reino futuro, imortal que será estabelecido quando "o reino, o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo" - reino eterno, no qual "todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão". Dan. 7:27. Conforme é usada na Bíblia, a expressão "reino de Deus" designa tanto o reino da graça como o de glória. O primeiro é apresentado por Paulo na epístola aos hebreus. Depois de apontar para Cristo, o compassivo Intercessor que pode "compadecer-Se de nossas fraquezas", diz o apóstolo: "Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça." Heb. 4:16. O trono da graça representa o reino da graça; pois a existência de um trono implica a de um reino. Em muitas parábolas Cristo usa a expressão "o reino dos Céus", para designar a obra da graça divina no coração dos homens.
Assim, o trono de glória representa o reino de glória; e a este reino fazem referência as palavras do Salvador: "Quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono de Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle." Mat. 25:31 e 32. Este reino está ainda no futuro. Não será estabelecido antes do segundo advento de Cristo.
O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda do homem, quando fora concebido um plano para a redenção da raça culpada. Existiu ele então no propósito de Deus e pela Sua promessa; e mediante a fé os homens podiam tornar-se súditos seus. Contudo, não foi efetivamente estabelecido antes da morte de Cristo. Mesmo depois de entrar para o Seu ministério terrestre, o Salvador, cansado pela obstinação e ingratidão dos homens, poderia ter-Se recusado ao sacrifício do Calvário. No Getsêmani, a taça de amarguras tremia-Lhe na mão. Ele poderia naquele momento ter enxugado o suor de sangue da fronte, abandonando a raça criminosa para que perecesse em sua iniqüidade. Houvesse Ele feito isto, e não teria havido redenção para o homem caído. Quando, porém, o Salvador rendeu a vida, e em Seu último alento clamou: "Está consumado", assegurou-se naquele instante o cumprimento do plano da redenção. Ratificou-se a promessa de libertamento, feita no Éden, ao casal pecador. O reino da graça, que antes existira pela promessa de Deus, foi então estabelecido.
Assim, a morte de Cristo - o próprio acontecimento que os discípulos encararam como a destruição final de suas esperanças - foi o que as confirmou para sempre. Conquanto lhes houvesse acarretado cruel decepção, foi a prova máxima de que sua crença era correta. O acontecimento que os enchera de pranto e desespero, foi o que abrira a porta da esperança a todo filho de Adão, e no qual se centralizava a vida futura e a felicidade eterna de todos os fiéis de Deus, de todos os séculos. ...
Depois de Sua ressurreição Jesus apareceu a Seus discípulos no caminho para Emaús, e, "começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se achava em todas as Escrituras". Luc. 24:27. Comoveu-se o coração dos discípulos. Avivou-se-lhes a fé. Foram "de novo gerados para uma viva esperança", mesmo antes que Jesus Se lhes revelasse. Era propósito de Cristo iluminar-lhes o entendimento, firmando-lhes a fé na "firme palavra da profecia". Desejava que no espírito deles a verdade criasse sólidas raízes, não meramente porque fosse apoiada por Seu testemunho pessoal, mas por causa da evidência inquestionável apresentada pelos símbolos e sombras da lei típica e pelas profecias do Antigo Testamento. Era necessário aos seguidores de Cristo ter fé inteligente, não só em favor de si próprios, mas para que pudessem levar o conhecimento de Cristo ao mundo. E, como primeiro passo no comunicar este conhecimento, Jesus encaminhou Seus discípulos para "Moisés e os profetas". Este foi o testemunho dado pelo Salvador ressuscitado quanto ao valor e importância das Escrituras do Antigo Testamento.
Que mudança se operou no coração dos discípulos, ao contemplarem mais uma vez o amado semblante do Mestre! Luc. 24:32. Em sentido mais completo e perfeito do que nunca, haviam "achado Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas". A incerteza, a angústia e o desespero deram lugar a segurança perfeita e esclarecida fé. Não admira que, depois de Sua ascensão, estivessem "sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus". O povo, sabendo apenas da morte ignominiosa do Salvador, procurava ver no rosto deles a expressão de tristeza, confusão e derrota; viam, porém, ali, alegria e triunfo. Que preparo receberam estes discípulos para a obra que se achava diante deles! ...
Cristo em Seu Santuário, páginas 68, 69, 70 e 71.
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