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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
⬆️ Também é possível ouvir este texto no áudio acima. (5:10)
Dia 28
Cristo em Seu Santuário
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 6 - Daniel 8:14 e Passos nos Misteriosos Desígnios de Deus - Parte 4
"Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo."
Os que proclamaram esta advertência deram a mensagem devida no devido tempo. Mas, assim como os primitivos discípulos, baseados na profecia de Daniel 9, declararam - "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo" - ao mesmo tempo em que deixaram de perceber que a morte do Messias estava predita na mesma passagem, de igual modo, Miller e seus companheiros pregaram a mensagem baseados em Daniel 8:14 e Apocalipse 14:7, e deixaram de ver que havia ainda outras mensagens apresentadas em Apocalipse 14, que também deveriam ser dadas antes do advento do Senhor. Assim como os discípulos estiveram em erro quanto ao reino a ser estabelecido no fim das setenta semanas, também os adventistas se enganaram em relação ao fato a ocorrer à terminação dos 2.300 dias. Em ambos os casos houve aceitação de erros populares, ou antes, uma aderência a eles, cegando o espírito à verdade. Ambas as classes cumpriram a vontade de Deus, apresentando a mensagem que Ele desejava fosse dada, e ambas, pela sua própria compreensão errônea da respectiva mensagem, sofreram desapontamento.
Não obstante, Deus cumpriu Seu misericordioso propósito, permitindo que a advertência do juízo fosse feita exatamente como o foi. O grande dia estava próximo e, pela providência divina, o povo foi provado em relação ao tempo definido, a fim de que lhes fosse manifesto o que estava em seu coração. A mensagem era destinada à prova e purificação da igreja. Esta deveria ser levada a ver se suas afeições estavam postas neste mundo ou em Cristo e no Céu. Professava amar o Salvador; deveria agora provar seu amor. Estavam os crentes dispostos a renunciar às esperanças e ambições mundanas, acolhendo com alegria o advento do Senhor? A mensagem tinha por fim habilitá-los a discernir seu verdadeiro estado espiritual; foi misericordiosamente enviada a fim de despertá-los para que buscassem o Senhor com arrependimento e humilhação.
O desapontamento, outrossim, embora resultado da compreensão errônea, por parte dos crentes, da mensagem que apresentavam, deveria redundar para o bem. Poria à prova o coração dos que haviam professado receber a advertência. Em face de seu desapontamento, abandonariam eles temerariamente sua experiência cristã, renunciando à confiança na Palavra de Deus? ou procurariam, com oração e humildade, discernir em que tinham deixado de compreender o significado da profecia? Quantos haviam sido movidos pelo temor, por um impulso do momento ou excitação? Quantos eram de ânimo indeciso e incrédulos? Multidões professavam amar o aparecimento do Senhor. Quando chamadas a suportar o escárnio e o opróbrio do mundo, e a prova da demora e do desapontamento, porventura renunciariam à fé? Porque não compreendessem de pronto o trato de Deus, rejeitariam essas pessoas verdades sustentadas pelo mais claro testemunho da Palavra divina?
Esta prova revelaria a força dos que com fé verdadeira haviam obedecido ao que acreditavam ser o ensino da Palavra e do Espírito de Deus. Ensinar-lhes-ia - o que unicamente tal experiência poderia fazer - o perigo de aceitar as teorias e interpretações de homens, em vez de fazer com que a Bíblia seja seu próprio intérprete. Aos filhos da fé, a perplexidade e tristeza resultantes de seu erro operariam a necessária correção. Seriam levados a um estudo mais acurado da palavra profética; seriam ensinados a examinar mais cuidadosamente o fundamento de sua fé, e rejeitar tudo que, conquanto amplamente aceito pelo cristianismo, não estivesse fundamentado nas Escrituras da verdade.
Para estes crentes, assim como para os primeiros discípulos, o que na hora da provação lhes parecia obscuro à inteligência, mais tarde se faria claro. Quando vissem o "fim do Senhor" [Tia. 5:11], saberiam que, apesar da provação resultante de seus erros, os divinos propósitos de amor para com eles estiveram continuamente a cumprir-se. Aprenderiam por uma bendita experiência que Ele é "muito misericordioso e piedoso"; que todos os Seus caminhos "são misericórdia e verdade para aqueles que guardam o Seu concerto e os Seus testemunhos". O Grande Conflito, págs. 343-354.
Cristo em Seu Santuário, páginas 73 e 74.
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