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💬 Leitura
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Dia 35
Cristo em Seu Santuário
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 8 - O Glorioso Templo no Céu - Parte 4
O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
No templo celestial, morada de Deus, acha-se o Seu trono, estabelecido em justiça e juízo. No lugar santíssimo está a Sua lei, a grande regra da justiça, pela qual a humanidade toda é provada. A arca que encerra as tábuas da lei se encontra coberta pelo propiciatório, diante do qual Cristo, pelo Seu sangue, pleiteia em prol do pecador. Assim se representa a união da justiça com a misericórdia no plano da redenção humana. Somente a sabedoria infinita poderia conceber esta união, e o poder infinito realizá-la; é uma união que enche o Céu todo de admiração e adoração. Os querubins do santuário terrestre, olhando reverentemente para o propiciatório, representam o interesse com que a hoste celestial contempla a obra da redenção. Este é o mistério da misericórdia a que os anjos desejam atentar: que Deus pode ser justo, ao mesmo tempo em que justifica o pecador arrependido e renova Suas relações com a raça decaída; que Cristo pode humilhar-Se para erguer inumeráveis multidões do abismo da ruína e vesti-las com as vestes imaculadas de Sua própria justiça, a fim de se unirem aos anjos que jamais caíram e habitarem para sempre na presença de Deus.
A obra de Cristo como intercessor do homem é apresentada na bela profecia de Zacarias, relativa Aquele, "cujo nome é Renovo". Diz o profeta: "Ele mesmo edificará o templo do Senhor, e levará a glória, e assentar-Se-á, e dominará no Seu trono, e será sacerdote no Seu trono, e conselho de paz haverá entre Eles ambos." Zac. 6:13.
"Ele mesmo edificará o templo do Senhor." Pelo Seu sacrifício e mediação, Cristo é tanto o fundamento como o edificador da igreja de Deus. O apóstolo Paulo indica-O como "a principal pedra de esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós", diz ele, "juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito". Efés. 2:20-22.
Ele "levará a glória". A Cristo pertence a glória da redenção da raça decaída. Através das eras eternas, o cântico dos resgatados será: "Àquele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados, ... a Ele glória e poder para todo o sempre." Apoc. 1:5 e 6.
"E assentar-Se-á, e dominará no Seu trono, e será sacerdote no Seu trono." Agora não está "no trono de Sua glória"; o reino de glória ainda não foi inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como mediador, Lhe dará Deus "o trono de Davi, Seu pai", reino que "não terá fim". Luc. 1:32 e 33. Como sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono (Apoc. 3:21). No trono, com o Ser eterno e existente por Si mesmo, é Ele o que "tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si"; que "em tudo foi tentado, mas sem pecado"; para que possa "socorrer aos que são tentados". "Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai." Isa. 53:4; Heb. 4:15; 2:18; I João 2:1. Sua intercessão é a de um corpo ferido e quebrantado, de uma vida imaculada. As mãos feridas, o lado traspassado, os pés cravejados, pleiteiam pelo homem decaído, cuja redenção foi comprada com tão infinito preço.
E conselho de paz haverá entre Eles ambos." O amor do Pai, não menos que o do Filho, é o fundamento da salvação para a raça perdida. Disse Jesus aos discípulos, antes de Se retirar deles: "Não vos digo que Eu rogarei por vós ao Pai; pois o mesmo Pai vos ama." João 16:26 e 27. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo." II Cor. 5:19. E no ministério do santuário, no Céu, "conselho de paz haverá entre Eles ambos." "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16.
Identificando o Santuário de Daniel 8:14
A pergunta - Que é o santuário? - é claramente respondida nas Escrituras. O termo "santuário", conforme é empregado na Bíblia, refere-se primeiramente, ao tabernáculo construído por Moisés, como figura das coisas celestiais; e, em segundo lugar, ao "verdadeiro tabernáculo", no Céu, para o qual o santuário terrestre apontava. À morte de Cristo, terminou o serviço típico. O "verdadeiro tabernáculo", no Céu, é o santuário do novo concerto. E como a profecia de Daniel 8:14 se cumpre nesta dispensação, o santuário a que ela se refere deve ser o santuário do novo concerto. Ao terminarem os 2.300 dias, em 1844, já por muitos séculos não havia santuário sobre a Terra. Destarte, a profecia - "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado", aponta inquestionavelmente para o santuário do Céu.
A questão mais importante, porém, ainda está para ser respondida: Que é a purificação do santuário? Que houve tal cerimônia com referência ao santuário terrestre, acha-se declarado nas Escrituras do Antigo Testamento. Mas poderá no Céu haver alguma coisa a ser purificada? No capítulo 9 de Hebreus a purificação do santuário terrestre, bem como a do celestial, encontra-se plenamente ensinada. "Quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no Céu assim se purificassem [com sangue de animais]; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes" (Heb. 9:22 e 23), ou seja, com o precioso sangue de Cristo.
Cristo em Seu Santuário, páginas 89, 90, 91 e 92.
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