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Dia 40
Cristo em Seu Santuário
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 9 - Nosso Sumo Sacerdote no Santo dos Santos - Parte 3
Ministério nos Dois Compartimentos
No cerimonial do santuário terrestre, que, conforme vimos, é uma figura do serviço no santuário celestial, quando o sumo sacerdote no dia da expiação entrava no lugar santíssimo, cessava o ministério no primeiro compartimento. Deus ordenara: "E nenhum homem estará na tenda da congregação quando ele entrar a fazer propiciação no santuário, até que ele saia." Lev. 16:17. Assim, quando Cristo entrou no lugar santíssimo para efetuar a obra final da expiação, terminou Seu ministério no primeiro compartimento. Mas, quando o ministério no primeiro compartimento terminou, iniciou-se o do segundo compartimento. Quando, no cerimonial típico, o sumo sacerdote deixava o lugar santo no dia da expiação, entrava perante Deus para apresentar o sangue da oferta pelo pecado, em favor de todos os israelitas que verdadeiramente se arrependiam de suas transgressões. Assim Cristo apenas completara uma parte de Sua obra como nosso intercessor para iniciar outra, e ainda pleiteia com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores.
Este assunto não foi entendido pelos adventistas em 1844. Depois de passado o tempo em que era esperado nosso Salvador, acreditavam eles ainda estar próxima a Sua vinda; mantinham a opinião de haverem chegado a uma crise importante, e de que cessara a obra de Cristo como intercessor do homem perante Deus. Parecia-lhes ser ensinado na Escritura Sagrada que o tempo de graça do homem terminaria um pouco antes da própria vinda do Senhor nas nuvens do céu. Isto parecia evidenciar-se das passagens que indicam o tempo em que os homens hão de procurar, bater e clamar à porta da graça, mas esta não se abrirá. E surgiu entre eles a questão de saber se a data em que haviam aguardado a vinda de Cristo não marcaria porventura o começo deste período que deveria preceder imediatamente a Sua vinda. Tendo dado a advertência da proximidade do juízo, sentiam que sua obra em favor do mundo se achava feita, e não mais sentiam o dever de trabalhar pela salvação dos pecadores, enquanto o escárnio ousado e blasfemo dos ímpios lhes parecia outra evidência de que o Espírito de Deus Se retirara dos que rejeitavam a misericórdia divina. Tudo isto os confirmava na crença de que o tempo da graça findara, ou como eles então o exprimiam, "a porta da graça se fechara".
A Abertura de uma Outra Porta
Uma luz mais clara, porém, surgiu pela investigação do assunto do santuário. Viam agora que estavam certos em crer que o fim dos 2.300 dias em 1844 assinalava uma crise importante. Mas, conquanto fosse verdade que se achasse fechada a porta da esperança e graça pela qual os homens durante mil e oitocentos anos encontraram acesso a Deus, outra porta se abrira, e oferecia-se o perdão dos pecados aos homens, mediante a intercessão de Cristo no lugar santíssimo. Encerrara-se uma parte de Seu ministério apenas para dar lugar a outra. Havia ainda uma "porta aberta" para o santuário celestial, onde Cristo estava a ministrar pelo pecador.
Via-se agora a aplicação das palavras de Cristo no Apocalipse, dirigidas à igreja, nesse mesmo tempo: "Isto diz O que é santo, O que é verdadeiro, O que tem a chave de Davi; O que abre e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre. Eu sei as tuas obras; e eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar." Apoc. 3:7 e 8.
Os que, pela fé, seguem a Jesus na grande obra da expiação, recebem os benefícios de Sua mediação em seu favor; enquanto os que rejeitam a luz apresentada neste ministério não são por ela beneficiados. Os judeus que rejeitaram a luz dada por ocasião do primeiro advento de Cristo e se recusaram a crer nEle como Salvador do mundo, não poderiam receber o perdão por meio dEle. Quando Jesus, depois da ascensão, pelo Seu próprio sangue entrou no santuário celestial, a fim de derramar sobre os discípulos as bênçãos de Sua mediação, os judeus foram deixados em completas trevas, continuando com os sacrifícios e ofertas inúteis. O ministério dos tipos e sombras cessara. A porta pela qual anteriormente os homens encontravam acesso a Deus, não mais se achava aberta. Recusaram-se os judeus a buscá-Lo pelo único meio por que poderia então ser encontrado - pelo ministério no santuário celestial. Não alcançaram, por conseguinte, comunhão com Deus. Para Eles a porta estava fechada. Não conheciam a Cristo como o verdadeiro sacrifício e o único mediador perante Deus; daí o não poderem receber os benefícios de Sua mediação.
O estado dos judeus incrédulos ilustra a condição dos indiferentes e incrédulos entre os professos cristãos, que voluntariamente ignoram a obra de nosso misericordioso Sumo Sacerdote. No cerimonial típico, quando o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo, exigia-se de todos os israelitas que se reunissem em redor do santuário, e do modo mais solene humilhassem a alma perante Deus, para que recebessem o perdão dos pecados e não fossem extirpados da congregação. Quanto mais importante não é que neste dia antitípico da expiação compreendamos a obra de nosso Sumo Sacerdote, e saibamos quais os deveres que de nós se requerem!
Cristo em Seu Santuário, páginas 102, 103 e 104.
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