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Dia 18
No Deserto da Tentação
Capítulo 22 - Temperança Cristã - Parte 2
Temperança Cristã
No deserto da tentação Cristo venceu o apetite. O Seu exemplo de abnegação e de domínio próprio quando sofreu a atormentadora ânsia da fome, é uma censura ao mundo cristão por sua dissipação e glutonaria. Gasta-se atualmente nove vezes mais dinheiro na satisfação do apetite, na condescendência com a insensata e danosa luxúria, do que é dado para a divulgação do evangelho de Cristo.
Estivesse Pedro hoje na Terra, exortaria os professos seguidores de Cristo a abster-se da luxúria carnal que guerreia contra a alma. Paulo convocaria as igrejas em geral para purificar-se "de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus". II Cor. 7:1. E Cristo expulsaria do templo aqueles que estão contaminados pelo uso do fumo, poluindo o santuário de Deus com sua respiração poluída. Diria a estes adoradores o que disse aos judeus: "A Minha casa será chamada por todas as nações casa de oração. Mas vós a tendes feito covil de ladrões." Mar. 11:17. Diria a tais pessoas que suas ofertas profanas, expelidas de pedaços de fumo, contaminam o templo e aborrecem a Deus. Seu culto não é aceitável porque o corpo, que deveria ser o templo do Espírito Santo, está contaminado. Você também rouba o tesouro de Deus em milhares de dólares, através da condescendência com o apetite desnaturado.
Se víssemos a norma da virtude e a exaltada piedade, como cristãos, teríamos um trabalho a desenvolver, por nós individualmente, para controlar o apetite, a condescendência que neutraliza a força da verdade e enfraquece o poder moral para resistir e vencer a tentação. Como seguidores de Cristo devemos agir por princípio no comer e no beber. Se obedecêssemos à injunção do apóstolo: "Quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (I Cor. 10:31), milhares de dólares que agora são sacrificados no altar maléfìco da luxúria afluiriam para o tesouro do Senhor, multiplicando as publicações em diferentes línguas para serem espalhadas como folhas do outono. Missões seriam estabelecidas em outras nações e então os seguidores de Cristo, na verdade, seriam a luz do mundo.
O adversário está trabalhando nestes últimos dias com grande poder, como nunca antes, para conseguir arruinar o homem através da condescendência com o apetite e as paixões. Muitos dos que estão presos sob o poder escravizante do apetite, são professos seguidores de Cristo. Professam adorar a Deus, ao passo que o apetite é o seu deus. Seus desejos desnaturados por estas condescendências, não são controlados pela razão ou juízo. Os que são escravos do fumo, verão a família sofrer as inconveniências da vida e a necessidade de alimento. Contudo, não têm força de vontade para renunciar ao fumo. Os clamores do apetite prevalecem sobre a tendência natural e esta paixão animalesca os domina. A causa do Cristianismo, e mesmo da humanidade, de modo algum seria sustentada se dependesse daqueles que habitualmente usam fumo e bebidas alcoólicas. Se tivessem recursos para usar numa só direção, a tesouraria de Deus não seria reabastecida, mas eles teriam seu fumo e bebidas alcoólicas. A fim de idolatrar o fumo não dirão "não" ao apetite pela causa de Deus.
E impossível que essas pessoas reconheçam as reivindicações e a santidade da lei de Deus, porque seu cérebro e nervos estão amortecidos pelo uso destes narcóticos. Não podem avaliar a preciosidade da expiação e apreciar a vida imortal. A condescendência com a luxúria carnal guerreia contra a alma. O apóstolo dirige-se aos cristãos numa linguagem bem impressiva: "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus." Rom. 12:1. Se o corpo é saturado pela bebida alcoólica e contaminado pelo fumo, não é santo e aceitável a Deus. Satanás sabe que não pode ser, e justamente por isto leva suas tentações no tocante ao apetite, escravizando-nos nesta propensão e levando-nos à ruína.
No Deserto da Tentação, pág. 71, 72, e 73.