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Dia 21
No Deserto da Tentação
Capítulo 23 - Condescendência Própria Disfarçada de Religião - Parte 1
Condescendência Própria Disfarçada de Religião
Cristãos professos tomam parte em festividades e cenas de divertimentos que degradam a religião de Jesus Cristo. É impossível que estes que desfrutam das numerosas reuniões sociais e festivas da igreja somente por prazer, tenham um amor ardente e sagrada reverência por Jesus. Suas palavras de alerta e instruções não têm nenhuma repercussão na sua mente. Deveria Cristo vir a essas reuniões que são absorvidas em brincadeiras e divertimentos frívolos, onde a melodia solene de Sua voz fosse ouvida em bênção, dizendo: "Paz seja nesta casa"? Luc. 10:5. Como poderia o Salvador do mundo alegrar-Se com cenas de divertimento e leviandade?
Os cristãos e o mundo unem-se em um coração e espírito nestas ocasiões de festas. O Varão de Dores, que experimentou as angústias, não será bem-vindo nestes lugares de diversão. Os amantes do prazer e da suntuosidade, imprudentes e frívolos, ajuntam-se nos salões e o esplendor e os enfeites da moda são vistos por todos os lados. Os ornamentos das cruzes de ouro e pérola, que representam o Redentor crucificado, adornam as pessoas. Mas Aquele que essas jóias altamente preciosas representam não tem valor e não é bem-vindo nas reuniões. Sua presença seria um constrangimento em suas hilaridades e divertimentos sensuais, lembrando-os do dever negligenciado e trazendo-lhes à lembrança pecados ocultos que Lhe produziram semblante pesaroso e olhos tristes e lacrimosos.
A presença de Cristo seria positivamente dolorosa nesses ambientes de prazer. Certamente ninguém O convidaria para lá, porque Seu semblante está assinalado por tristeza maior do que a dos filhos dos homens, por causa desses divertimentos que tiram Deus da mente e tornam a estrada atraente para o pecador. Os encantamentos dessas cenas excitantes pervertem a razão e destroem a reverência pelas coisas sagradas. Ministros que professam ser representantes de Cristo, freqüentemente lideram esses divertimentos frívolos. "Vós sois", disse Cristo, "a luz do mundo. ... Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:14 e 16. De que maneira a luz da verdade brilha daquele que é fútil e só busca o prazer? Os professos seguidores de Cristo que cedem ao divertimento e às festividades não podem ser participantes dos sofrimentos de Cristo. Não têm nenhum senso dos Seus sofrimentos. Não têm interesse em meditar sobre desprendimento e sacrifício. Têm pouco interesse em estudar sobre esses pontos que assinalam a história da vida de Cristo, sobre os quais repousa o plano da salvação, mas imitam o antigo Israel, que comeu, bebeu e levantou-se para divertir-se. A fim de copiar corretamente um modelo, devemos estudar cuidadosamente o seu desenho. Se realmente devemos vencer como Cristo venceu, devemos misturar-nos na companhia dos que são santificados e glorificados diante do trono de Deus. É da mais alta importância que estejamos familiarizados com a vida de nosso Redentor e que neguemos a nós mesmos como fez Cristo. Devemos enfrentar as tentações e transpor obstáculos através de labutas e sofrimentos e, em nome de Jesus, vencer como Ele venceu.
A grande tentação de Jesus no deserto quanto ao apetite visava deixar ao homem um exemplo de desprendimento. Este prolongado jejum tinha em vista convencer os homens quanto à pecaminosidade das coisas às quais o professo cristão cede. A vitória que Cristo ganhou no deserto visava mostrar ao homem a pecaminosidade das coisas em que eles têm tido tanto prazer. A salvação do homem estava na balança, para ser decidida pela tentação de Cristo no deserto. Se Cristo saísse vitorioso sobre o apetite, então haveria a possibilidade do homem, de vencer. Se Satanás ganhasse a vitória através de sua sutileza, o homem estaria escravizado ao poder do apetite, numa cadeia de condescendência sobre a qual não teria poder moral para quebrá-la. Unicamente a natureza humana de Cristo nunca poderia ter suportado este teste, mas Seu poder divino combinado com a natureza humana ganhou a vitória infinita em favor do homem. Nosso representante nesta vitória levantou a humanidade na escala de valor moral diante de Deus.
No Deserto da Tentação, pág. 77, 78, 79, e 80.