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Dia 23
No Deserto da Tentação
Capítulo 23 - Condescendência Própria Disfarçada de Religião - Parte 3
Condescendência Própria Disfarçada de Religião
Quando estivermos aptos a compreender as tentações e vitórias do Filho de Deus, no severo conflito com Satanás, teremos uma idéia mais correta da grandeza da obra diante de nós, a fim de vencermos. Satanás sabia que, se falhasse, sua situação seria desesperadora. Se tivesse êxito e ganhasse a vitória sobre toda a humanidade, pensou, sua vida e reino seriam estabelecidos.
Nas reuniões caracteristicamente cristãs, Satanás lança suas vestes religiosas sobre os prazeres ilusórios e folguedos profanos, para dar-lhes a aparência de santidade, e a consciência de muitos é tranqüilizada porque meios levantados vão para custear as despesas da igreja. As pessoas recusam dar por amor de Cristo, mas por amor ao prazer e à condescendência com o apetite por motivos egoístas, estão prontas a gastar seu dinheiro.
É porque não há poder nas lições de Cristo sobre beneficência, no Seu exemplo, na graça de Deus sobre o coração para levar os homens a glorificar a Deus com seus recursos, que se tem de recorrer a tal método a fim de sustentar a igreja? O dano infligido à saúde física, mental e moral nestas cenas de divertimentos e glutonarias não é pequeno. O dia final do ajuste de contas mostrará as pessoas perdidas por causa da influência destas cenas de divertimentos e frivolidade.
É fato deplorável que considerações sagradas e eternas não tenham poder para abrir o coração dos professos seguidores de Cristo, levando-os a dar ofertas voluntárias para o sustento do evangelho, devido à tentação de festividades e alegrias generalizadas. É uma triste realidade que estas instigações prevaleçam ao passo que as coisas sagradas e eternas não tenham força para influenciar o coração a participar da obra de beneficência.
O plano de Moisés no deserto a fim de levantar meios, foi muito bem-sucedido. Não houve nenhuma exigência compulsória. Moisés não fez grande festividade nem convidou o povo para um lugar de alegria, dança e divertimento em geral. Também não instituiu loterias ou alguma coisa profana a fim de obter recursos para construir o tabernáculo de Deus no deserto. Deus ordenou a Moisés que convidasse os filhos de Israel a trazer suas ofertas. Moisés aceitava as dádivas de cada pessoa que dava voluntariamente, de coração. Mas as ofertas voluntárias vieram em tão grande abundância que Moisés proclamou que já eram suficientes. Deviam cessar seus presentes, pois deram abundantemente, mais do que se poderia usar.
As tentações de Satanás são bem-sucedidas com os professos seguidores de Cristo, quanto à condescendência com o prazer e o apetite. Vestido como anjo de luz, ele citará as Escrituras para justificar as tentações que coloca diante dos homens para induzi-los ao apetite e prazeres mundanos que se adaptam ao coração carnal. Os seguidores professos de Cristo são fracos em poder moral e são fascinados pela sedução apresentada diante deles por Satanás, e assim ele ganha a vitória. Como olha Deus para as igrejas que são mantidas por estes meios? Cristo não pode aceitar essas ofertas, porque não são oferecidas por amor e devoção, mas são uma idolatria egoísta. Todavia, o que muitos não fazem por amor a Cristo, farão por amor a delicadas iguarias a fim de satisfazer ao apetite, e por amor aos divertimentos mundanos, com o fim de satisfazer ao coração carnal.
No Deserto da Tentação, pág. 84, 85 e 86.