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Dia 24
No Deserto da Tentação
Capítulo 23 - Condescendência Própria Disfarçada de Religião - Parte 4
Condescendência Própria Disfarçada de Religião
O conflito de Cristo com Satanás no deserto será considerado com sagrado interesse por todos os verdadeiros seguidores de Cristo. Deveríamos ter um sentimento de profunda gratidão ao nosso Redentor pelos ensinos do Seu exemplo sobre como resistir e vencer a Satanás. Jesus não buscou os lugares de alegrias e festividades para obter a vitória tão essencial à nossa salvação, mas Ele foi ao desolado deserto. Muitos nem mesmo contemplam essa cena do conflito de Cristo com o chefe caído. Não simpatizam com o seu Redentor. Alguns chegam a duvidar de que Ele realmente sentiu fome aguda na abstinência de alimento, durante o período de quarenta dias e quarenta noites.
Aquele que sofreu morte de cruz no Calvário certamente sofreu a mais cruciante fome, semelhante à Sua morte por nós. Tão logo começaram os sofrimentos da fome, Satanás estava pronto com suas tentações. Temos para combater um inimigo muito vigilante. Satanás adapta suas tentações às nossas circunstâncias. Em cada tentação ele apresentará alguma insinuação, alguma coisa aparentemente boa para se ganhar. Mas, em nome de Cristo podemos ter vitória, resistindo aos seus enganos.
Já se passaram mais de mil e oitocentos anos desde que Cristo andou na Terra como um Homem entre os homens. Encontrou abundantemente sofrimentos e misérias por todos os lados. Que humilhação por parte de Cristo, pois, apesar de subsistir em forma de Deus, tomou sobre Si a forma de servo. Era rico nos Céus, coroado de glória e honra, e por nossa causa Se tornou pobre. Que ato de condescendência do Senhor da vida e glória, a fim de levantar o homem caído!
Jesus não veio aos homens com ordens e ameaças, mas com amor sem paralelo. Amor gera amor; e assim o amor de Cristo, manifestado na cruz, procurou e ganhou o pecador, achegando-o, arrependido, à cruz, crendo e admirando as insondáveis profundidades do amor de Deus. Cristo veio ao mundo a fim de aperfeiçoar um caráter justo para muitos, e elevar a humanidade caída. Mas somente uns poucos dos milhões do nosso mundo aceitam a justiça e a excelência do Seu caráter e satisfarão os requisitos exigidos para assegurar sua felicidade.
Suas lições de instruções e Sua vida santa, se fossem seguidas, evitariam o fluxo da miséria física e moral que tanto tem contaminado a imagem moral de Deus no homem, que escassamente se assemelha ao nobre Adão, como era no Éden, na sua santa inocência. Cada proibição de Deus visa a saúde e eterno bem-estar do homem.
A obediência a todos os requisitos de Deus trará paz e felicidade isentas de vergonha ou reprovações da consciência.
Contudo, pouquíssimos dos cristãos do mundo estão seguindo seu Mestre através da humildade obediente, progredindo na santidade e perfeição de caráter cristão. A intemperança e a licenciosidade estão aumentando assustadoramente e sendo praticadas em grande parte sob o manto do cristianismo. Este deplorável estado de coisas não é porque os homens são obedientes à lei de Deus, mas porque seu coração se levanta em rebelião contra os Seus santos preceitos.
Arrependimento para com Deus, por termos transgredido Sua lei, e fé em Jesus Cristo, são os únicos meios pelos quais podemos ser elevados à pureza de vida e reconciliação com Deus. Fossem compreendidos plenamente todos os pecados que trouxeram a ira de Deus sobre cidades e nações, veríamos serem o resultado de apetites e paixões não controlados.
No Deserto da Tentação, pág. 86, 87 e 88.