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Dia 39
O Desejado de Todas as Nações
Capítulo 12 - A Tentação - Parte 4
A Tentação
As palavras do Céu: "Este é Meu Filho amado, em quem Me comprazo" (Mat. 3:17), soavam ainda aos ouvidos de Satanás. Mas ele estava decidido a fazer Cristo descrer desse testemunho. A Palavra de Deus era a segurança de Cristo quanto à divindade de Sua missão. Viera viver como homem entre os homens, e era a palavra que declarava Sua ligação com o Céu. Era o desígnio de Satanás fazê-Lo duvidar dessa palavra. Se a confiança de Cristo em Deus fosse abalada, Satanás sabia que lhe caberia a vitória no conflito. Poderia derrotar Jesus. Esperava que, sob o império do acabrunhamento e de extrema fome, Cristo perdesse a fé em Seu Pai, e operasse um milagre em Seu benefício. Houvesse Ele feito isso, e ter-se-ia frustrado o plano da salvação.
Quando o Filho de Deus e Satanás, pela primeira vez, se defrontaram em conflito, era Cristo o comandante das hostes celestiais; e Satanás, o cabeça da rebelião no Céu, fora dali expulso. Agora, dir-se-ia haverem-se invertido as condições, e o adversário explorou o mais possível sua suposta vantagem. Um dos mais poderosos anjos, disse ele, fora banido do Céu. A aparência de Jesus indicava ser Ele aquele anjo caído, abandonado de Deus, e desamparado dos homens. Um ser divino devia ser capaz de comprovar sua pretensão mediante um milagre; "se Tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães". Mat. 4:3.Tal ato de poder criador, insiste o maligno, seria conclusiva prova de divindade. Isso poria termo à contenda.
Não foi sem luta que Jesus pôde escutar em silêncio o arquienganador. O Filho de Deus, no entanto, não devia provar Sua divindade a Satanás, ou explicar-lhe a causa de Sua humilhação. Atendendo às exigências do rebelde, não se conseguiria coisa alguma para o bem do homem ou a glória de Deus. Houvesse Cristo concordado com as sugestões do inimigo, e Satanás teria dito ainda: "Mostra-me um sinal, para que eu creia que és o Filho de Deus". A prova teria sido inútil para quebrar o poder da rebelião no coração dele. E Cristo não devia exercer poder divino em Seu próprio benefício. Viera para sofrer a prova como nos cumpre a nós fazer, deixando-nos um exemplo de fé e submissão. Nem aí, nem em qualquer ocasião, em Sua vida terrestre, operou ele um milagre em Seu favor. Suas maravilhosas obras foram todas para o bem dos outros. Se bem que Cristo reconhecesse Satanás desde o princípio, não foi incitado a entrar com ele em discussão. Fortalecido com a lembrança da voz do Céu, descansou no amor de Seu Pai. Não parlamentaria com a tentação.
Jesus enfrentou Satanás com as palavras da Escritura. "Está escrito" (Mat. 4:4), disse Ele. Em toda tentação, Sua arma de guerra era a Palavra de Deus. Satanás exigia de Jesus um milagre, como prova de Sua divindade. Mas alguma coisa maior que todos os milagres - uma firme confiança num "assim diz o Senhor", era o irrefutável testemunho. Enquanto Cristo Se mantivesse nessa atitude, o tentador nenhuma vantagem poderia obter.
O Desejado de Todas as Nações, pág. 119 e 120.