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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
⬆️ Também é possível ouvir este texto no áudio acima. (5:32)
Dia 3
Fé e Obras
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 1 - Ellen G. White Esclarece as Questões - Parte 3
Unicamente Pela Fé
Muitos jovens são enviados a trabalhar, embora não compreendam o plano da salvação e o que é verdadeira conversão; na realidade, precisam converter-se. Precisamos ser esclarecidos sobre este ponto, e os pastores têm de ser ensinados a alongar-se mais pormenorizadamente sobre os assuntos que explicam a verdadeira conversão. Todos os que são batizados devem tornar evidente que se converteram. Não há um ponto que necessite ser realçado com mais diligência, repetido com mais freqüência ou estabelecido com mais firmeza na mente de todos, do que a impossibilidade de o homem caído merecer alguma coisa por suas próprias e melhores boas obras. A salvação é unicamente pela fé em Jesus Cristo.
Quando é examinada essa questão, ficamos com o coração magoado ao ver quão triviais são as observações dos que deviam compreender o mistério da piedade. Eles falam tão irrefletidamente das verdadeiras idéias de nossos irmãos que professam crer na verdade e ensiná-la! Ficam muito aquém dos fatos reais, segundo me têm sido revelados. O inimigo confundiu sua mente de tal modo na névoa do mundanismo, e ela parece estar tão arraigada em seu entendimento, que se tornou uma parte de sua fé e de seu caráter. Só uma nova conversão pode transformá-los e levá-los a abandonar essas falsas idéias - pois isso é exatamente o que elas são, segundo me foi revelado. Apegam-se a elas como quem está afogando se apega a um salva-vidas, para evitar que desanimem e naufraguem na fé.
Cristo me deu estas palavras a serem proferidas: "Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus." João 3:3. Portanto, todos os que têm correta compreensão desse assunto devem deixar de lado seu espírito polêmico e buscar o Senhor de todo o coração. Então acharão a Cristo e poderão dar um caráter distinto a sua experiência religiosa. Devem manter este assunto - a simplicidade da verdadeira piedade - distintamente perante as pessoas em todo sermão. Isso impressionará o coração de todo ser faminto e sedento que almeja desfrutar a segurança de esperança, fé e perfeita confiança em Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Torne-se distinto e claro o assunto de que não é possível efetuar coisa alguma em nossa posição diante de Deus ou no dom de Deus para nós, por meio do mérito de seres criados. Se a fé e as obras adquirissem o dom da salvação para alguém, o Criador estaria em obrigação para com a criatura. Eis aqui uma oportunidade para a falsidade ser aceita como verdade. Se alguém pode merecer a salvação por alguma coisa que faça, encontra-se, então, na mesma posição que os católicos para fazer penitência por seus pecados. A salvação, nesse caso, consiste em parte numa dívida que pode ser quitada com o pagamento. Se o homem não pode, por qualquer de suas boas obras, merecer a salvação, então ela tem de ser inteiramente pela graça recebida pelo homem como pecador, porque ele aceita a Jesus e crê nEle. A salvação é inteiramente um dom gratuito. A justificação pela fé está fora de controvérsia. E toda essa discussão estará terminada logo que seja estabelecida a questão de que os méritos do homem caído, em suas boas obras, jamais poderão obter a vida eterna para ele.
Inteiramente de Graça
A luz que me foi dada por Deus coloca este importante assunto acima de qualquer dúvida em minha mente. A justificação é inteiramente de graça, não sendo obtida por nenhuma obra que o homem caído possa efetuar. Em linhas claras foi-me apresentado o assunto de que se o rico possui dinheiro e propriedades e faz uma oferta dos mesmos ao Senhor, surgem falsas idéias para arruinar a oferta com o pensamento de que ele mereceu o favor de Deus, e de que o Senhor está sob a obrigação para com ele de considerá-lo com especial favor por causa dessa dádiva.
Tem havido mui pouca instrução, em linhas claras, sobre esse ponto. O Senhor emprestou ao homem, em custódia, os Seus próprios bens - meios que Ele requer sejam devolvidos a Ele quando Sua providência o indicar e a edificação de Sua Causa o exigir. O Senhor deu o intelecto. Ele deu a saúde e a habilidade de obter lucros terrenos. Criou as coisas da Terra. Manifesta Seu poder divino para desenvolver todas as suas riquezas. Elas são os Seus frutos provenientes de Sua própria lavoura. Ele deu o Sol, as nuvens, as pancadas de chuva, para fazer com que a vegetação floresça. Como servos empregados por Deus, colhestes Seus frutos a fim de usar de maneira econômica o que vossas necessidades requeriam e deixar o restante à disposição de Deus. Podeis dizer com Davi: "Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos." I Crôn. 29:14. Assim a satisfação do mérito da criatura não pode consistir em restituir ao Senhor o que Lhe pertence, pois isso sempre foi Sua própria propriedade a ser usada como Ele determinar em Sua providência.
Fé e Obras, páginas 18, 19, 20 e 21.