Receba todos os dias pelo WhatsApp. Clique aqui.
🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: SUMO SACERDOTE
Hino 433 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 31
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina de Deus (1 de 6)
4ª Crença - O Filho - Parte 12 de 13
Os ofícios de Jesus Cristo
Os ofícios do profeta, do sacerdote e do rei eram de caráter único, e em geral requeriam consagração para o serviço através da unção (1Rs 19:16; Êx 30:30; 2Sm 5:3). O Messias vindouro, o Ungido – conforme indicava a profecia – deveria exercer esses três ofícios. Cristo desempenhou o trabalho de mediador entre Deus e o homem através dos ofícios de profeta, sacerdote e rei. Cristo como profeta proclama a vontade de Deus a nós; Cristo como sacerdote nos representa perante Deus e vice-versa; Cristo como rei exerce a graciosa autoridade de Deus sobre seu povo.
Cristo como profeta. Deus revelou a Moisés o ofício profético de Cristo: “Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e Ele lhes falará tudo o que Eu lhes ordenar” (Dt 18:18). Os contemporâneos de Cristo reconheceram que nele se cumpriu esta profecia (Jo 6:14; 7:40; At 3:22, 23).
Jesus se referiu a si próprio como “profeta” (Lc 13:33). Proclamou com autêntica autoridade profética (Mt 7:29) os princípios do reino de Deus (Mt 5-7; 22:36-40) e revelou o futuro (Mt 24:1-51; Lc 19:41-44).
Antes de sua encarnação, Cristo encheu os escritores bíblicos com seu Santo Espírito e lhes forneceu profecias a respeito de seu sofrimento e subsequente glória (1Pe 1:11). Após a ascensão, Ele continuou revelando-se a seu povo. As Escrituras afirmam que Ele concedeu seu “testemunho” – “o espírito de profecia” – a seu fiel povo remanescente (Ap 12:17; 19:10; ver capítulo 18 deste livro).
Cristo como sacerdote. Um juramento divino estabelecera firmemente o sacerdócio do Messias. “O SENHOR jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 110:4). Cristo não era descendente de Arão. À semelhança de Melquisedeque, seu direito ao sacerdócio advinha da indicação divina (Hb 5:6, 10; ver capítulo 7). Seu sacerdócio mediador constituiu-se de duas fases: uma terrestre e outra celestial.
1. O sacerdócio terrestre de Cristo. Os papéis desempenhados pelos sacerdotes junto ao altar de holocaustos simbolizavam o ministério terrestre de Jesus. Ele se qualificou perfeitamente ao ofício sacerdotal: era verdadeiramente humano e foi “chamado por Deus” e agiu “nas coisas concernentes a Deus, em favor dos homens”, recebendo a incumbência especial de oferecer “dons como sacrifícios pelos pecados” (Hb 5:1, 4, 10).
O sacerdote devia reconciliar os adoradores com Deus por meio do sistema sacrifical, que representava a provisão em favor da expiação dos pecados (Lv 1:4; 4:29, 31, 35; 5:10; 16:6; 17:11). Assim, o contínuo sacrifício junto ao altar de holocaustos simbolizava a disponibilidade da contínua propiciação.
Esses sacrifícios não eram suficientes. Não possuíam a capacidade de tornar perfeitos os ofertantes, ou de remover pecados, ou de produzir consciências limpas (Hb 10:1-4; 9:9). Constituíam apenas uma sombra das boas coisas que viriam no futuro (Hb 10:1; cf. 9:9, 23, 24). No Antigo Testamento é dito que o próprio Messias assumiria o lugar desses sacrifícios animais (Sl 40:6-8; Hb 10:5-9). Esses sacrifícios, portanto, apontavam aos sofrimentos vicários e à morte substitutiva de Cristo, o Salvador. Ele – “o Cordeiro de Deus” – se fez “pecado por nós”, assumiu nossa maldição; seu sangue “nos purifica de todo pecado” (Jo 1:29; 2Co 5:21; 1Jo 1:7; cf. Gl 3:13; 1Co 15:3).
Percebemos assim que, durante seu ministério terrestre, Jesus desempenhou tanto o papel de sacerdote quanto de oferta. Sua morte na cruz constituía parte de sua obra sacerdotal. Após o sacrifício no Gólgota, sua intercessão sacerdotal centralizou-se no santuário celestial.
2. O sacerdócio celestial de Cristo. O ministério sacerdotal que Jesus começara na Terra é completado no Céu. Sua humilhação sobre a Terra, na qualidade de servo sofredor de Deus, qualificou-o para ser nosso Sumo Sacerdote no Céu (Hb 2:17, 18; 4:15; 5:2). A profecia revelara que o Messias deveria constituir-se sacerdote no trono de Deus (Zc 6:13). Após sua ressurreição, o Cristo antes humilhado foi exaltado.A partir de então, nosso Sumo Sacerdote está assentado “à destra do trono da Majestade nos céus”, ministrando no santuário celestial (Hb 8:1, 2; cf. 1:3; 9:24).
Cristo iniciou sua obra intercessória imediatamente após a ascensão. A nuvem de incenso que subia do lugar santo do templo, tipificava os méritos de Cristo, suas orações e justiça, mediante os quais nossa adoração e orações se tornam aceitáveis diante de Deus. O incenso somente poderia ser oferecido sobre brasas tomadasdo altar de holocaustos, o que revela a íntima conexão existente entre a intercessão e o sacrifício expiatório do altar. Assim, a tarefa intercessória de Cristo baseia-se nos méritos de seu completo sacrifício expiatório.
A intercessão de Cristo oferece encorajamento a seu povo: Ele é apto para “salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25). Em virtude de Jesus exercer mediação em favor de seu povo, todas as acusações de Satanás perderam sua base legal (1Jo 2:1; cf. Zc 3:1). Paulo pergunta, em um exercício de retórica: “Quem os condenará?” Depois ele prossegue afirmando que o próprio Cristo se encontra à direita de Deus, intercedendo em nosso favor (Rm 8:34). Afirmando seu papel como mediador, Cristo disse: “Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em meu nome” (Jo 16:23).
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 68, 69 e 70.
📖 31º dia da Jornada percorrido ✅