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💬 Leitura
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Dia 1
Santificação
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 1 - A Verdadeira e a Falsa Teoria Comparadas - Parte 1
A santificação exposta nas Sagradas Escrituras tem que ver com o ser todo - as partes espiritual, física e moral. Eis a verdadeira idéia sobre a consagração perfeita. Paulo ora para que a igreja em Tessalônica possa desfrutar esta grande bênção: "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." I Tess. 5:23.
Há no mundo religioso uma teoria de santificação que, em si mesma, é falsa, e perigosa em sua influência. Em muitos casos aqueles que professam santificação não possuem a genuína. Sua santificação consiste em um culto por palavras e em teoria. Aqueles que estão realmente buscando o perfeito caráter cristão, jamais condescenderão com o pensamento de que estão sem pecado. Sua vida pode ser irrepreensível; podem estar vivendo como representantes da verdade que aceitaram; porém, quanto mais consagram a mente para se demorar no caráter de Cristo e mais se aproximam de Sua divina imagem, tanto mais claramente discernirão Sua imaculada perfeição e mais profundamente sentirão seus próprios defeitos. Quando as pessoas alegam que estão santificadas, dão suficiente evidência de estar bem longe de serem santas. Deixam de ver sua própria fraqueza e desamparo. Olham para si mesmas como refletindo a imagem de Cristo, porque não têm verdadeiro conhecimento dEle. Quanto maior a distância entre elas e seu Salvador, tanto mais justas se parecem aos próprios olhos.
Quando, com penitente e humilde confiança, meditamos em Jesus, a quem nossos pecados traspassaram, podemos aprender a andar em Suas pisadas. Contemplando-O, somos transformados à Sua divina semelhança. E quando essa obra se operar em nós, não pretenderemos ter qualquer justiça em nós mesmos, mas exaltaremos a Jesus Cristo, pois nosso enfraquecido coração confia em Seus méritos.
Condenada a Justiça-própria
Nosso Salvador sempre condenou a justiça-própria. Ele ensinou a Seus discípulos que o mais elevado tipo de religião é aquele que se manifesta de maneira calma e modesta. Aconselhou-os a executarem suas obras de caridade sem estardalhaço, não por ostentação, nem para serem louvados e honrados pelos homens, mas para a glória de Deus, esperando recompensa na vida futura. Se fizessem boas ações para serem louvados pelos homens, nenhuma recompensa lhes seria concedida por seu Pai celestial.
Os seguidores de Cristo foram instruídos a não orarem com o propósito de serem ouvidos pelos homens. "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará." Mat. 6:6. Tais expressões como estas, dos lábios de Cristo, mostram que Ele não considerava com aprovação aquela espécie de piedade tão predominante entre os fariseus. Seus ensinos no monte mostram que os atos de benevolência assumem uma nobre forma, e as ações de adoração religiosa, espalham muito preciosa fragrância, quando praticadas de maneira despretensiosa, em penitência e humildade. O motivo puro santifica o ato.
A verdadeira santificação é uma inteira conformidade com a vontade de Deus. Pensamentos e sentimentos de rebelião são vencidos, e a voz de Jesus suscita uma nova vida, que penetra todo o ser. Aqueles que são verdadeiramente santificados não ostentarão sua própria opinião como uma norma do bem ou do mal. Não são fanáticos, nem de justiça-própria, mas ciosos de si, sempre tementes, com medo de que, havendo-lhes faltado uma promessa, tenham ficado aquém do cumprimento das condições sobre que se baseiam as promessas.
Santificação, páginas 7 e 8.