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Dia 22
Santificação
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 8 - O Ministério de João - Parte 3
Não Há Santificação sem Obediência
Tenho encontrado muitos que alegavam viver sem pecado. Mas quando provados pela Palavra de Deus, mostraram-se ser transgressores declarados de Sua santa lei. As mais claras evidências da perpetuidade e força de obrigatoriedade do quarto mandamento, falharam quanto a despertar a consciência. Eles não podiam negar as reivindicações de Deus, mas aventuraram-se a desculpar-se por transgredirem o sábado. Tinham a pretensão de ser santificados e de servir a Deus todos os dias da semana. Muitas pessoas boas, diziam, não observam o sábado. Se os homens estão santificados, nenhuma condenação repousará sobre eles se o não observarem. Deus é demasiado misericordioso para puni-los por não guardarem o sétimo dia. Seriam considerados como esquisitos na comunidade se guardassem o sábado, e não teriam nenhuma influência no mundo. E eles precisam ser sujeitos aos poderes constituídos.
Uma senhora, em New Hampshire, apresentou seu testemunho numa reunião pública, dizendo que a graça de Deus estava governando em seu coração e que pertencia inteiramente ao Senhor. Então exprimiu sua crença de que este povo estava fazendo muito bem quanto a despertar pecadores para verem seu perigo. Disse: "O sábado que este povo apresenta a nós, é o único sábado da Bíblia"; e então afirmou que estivera muito preocupada com este assunto. Vira grandes provações diante de si, as quais teria de enfrentar caso observasse o sétimo dia. No dia seguinte ela veio à reunião e, de novo, deu testemunho, dizendo que perguntara ao Senhor se precisaria guardar o sábado e que Ele lhe dissera que não. Sua mente estava agora em descanso quanto ao assunto. Ela fez então a mais vibrante exortação a todos para atingirem o perfeito amor de Jesus, onde não há nenhuma condenação para a alma.
Essa mulher não possuía a genuína santificação. Não fora Deus quem lhe dissera que poderia ser santificada vivendo em desobediência a um de Seus explícitos mandamentos. A lei de Deus é sagrada, e ninguém a pode transgredir impunemente. Quem lhe disse que poderia continuar a quebrar a lei de Deus e ser inocente, fora o príncipe dos poderes das trevas - o mesmo que dissera a Eva, no Éden, por intermédio da serpente: "Certamente não morrereis." Gên. 3:4. Eva se lisonjeou com o pensamento de que Deus era demasiado bondoso para puni-la pela desobediência de Seus explícitos mandamentos. O mesmo engano é apresentado por milhares, em desculpa de sua desobediência ao quarto mandamento. Aqueles que têm o Espírito de Cristo, guardarão todos os mandamentos de Deus independentes das circunstâncias. A Majestade dos Céus diz: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10.
Adão e Eva ousaram transgredir as ordens do Senhor, e o terrível resultado de seu pecado deveria constituir uma advertência para nós, a fim de não seguirmos seu exemplo de desobediência. Cristo orou por Seus discípulos, nestas palavras: "Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade." João 17:17. Não existe genuína santificação a não ser pela obediência à verdade. Aqueles que amam a Deus de todo o coração, também hão de amar a todos os Seus mandamentos. O coração santificado anda em harmonia com os preceitos da lei de Deus; porque eles são santos, justos e bons.
Deus não Mudou
O caráter de Deus não mudou. Ele é hoje o mesmo Deus zeloso que era quando deu a Sua lei sobre o Sinai e a escreveu com Seu próprio dedo nas tábuas de pedra. Aqueles que espezinham a santa lei de Deus podem dizer: "Estou santificado"; mas estar santificado, de fato, e orgulhar-se de santificação são duas coisas diferentes.
O Novo Testamento não mudou a lei de Deus. A santidade do sábado do quarto mandamento está tão firmemente estabelecida como o trono de Jeová. João escreve: "Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade. E bem sabeis que Ele Se manifestou para tirar os nossos pecados; e nEle não há pecado. Qualquer que permanece nEle não peca; qualquer que peca [transgride a lei] não O viu nem O conheceu." I João 3:4-6. Nós somos autorizados a considerar do mesmo modo que o fez o discípulo amado, aqueles que se orgulham de permanecer em Cristo, de estar santificados, ao passo que vivem na transgressão da lei de Deus. Ele enfrentou justamente a mesma classe que nós temos de enfrentar. Disse ele: "Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como Ele é justo. Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio." I João 3:7 e 8. Aqui o apóstolo fala em termos claros, como julga que o assunto exige.
As epístolas de João transmitem um espírito de amor. Mas quando ele chega em contato com essa classe que quebra a lei de Deus e ainda se orgulha de estar vivendo sem pecado, não hesita em adverti-la quanto a seu terrível engano. "Se dissermos que temos comunhão com Ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-Lo mentiroso, e a Sua Palavra não está em nós." I João 1:6-10.
Santificação, páginas 66, 67, 68 e 69.