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🎶 Louvor
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Música de hoje: SANTO, SANTO, SANTO
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💬 Leitura
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Dia 26
Santificação
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 9 - João no Exílio - Parte 4
A Majestade de Deus
Enquanto João meditava na glória de Deus exibida em Suas obras, estava mergulhado na grandeza e majestade do Criador. Se todos os habitantes deste pequeno mundo recusassem obediência a Deus, Ele não seria deixado sem glória. Num momento Ele poderia varrer da face da Terra todo mortal e criar uma nova raça para povoá-la e glorificar Seu nome. Deus não depende do homem para ser honrado. Ele poderia ordenar às constelações lá dos céus, aos milhões de mundos do alto, que elevassem um cântico de honra e louvor, e glória ao Criador. "Os céus louvarão as Tuas maravilhas, ó Senhor, e a Tua fidelidade também na assembléia dos santos. Pois quem no Céu se pode igualar ao Senhor? Quem é semelhante ao Senhor entre os filhos dos poderosos? Deus deve ser em extremo tremendo na assembléia dos santos e grandemente reverenciado por todos os que O cercam." Sal. 89:5-7.
Uma Visão de Cristo
João relembra os maravilhosos incidentes que testemunhara na vida de Cristo. Em pensamento, de novo desfruta das preciosas oportunidades com as quais fora uma vez favorecido, e é grandemente confortado. Repentinamente, interrompe-se sua meditação; ele é chamado em tons distintos e claros. Volta-se para ver de onde procede a voz, e, eis! contempla seu Senhor, ao qual tem amado, com quem tem andado e falado, e cujos sofrimentos na cruz testemunhara. Mas quão mudada a aparência do Salvador! Ele não é mais "homem de dores, experimentado nos trabalhos". Isa. 53:3. Não traz nenhum sinal de Sua humilhação. Seus olhos são como chama de fogo; os pés semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha. Os tons de Sua voz são como os sons musicais de muitas águas. Seu semblante brilha como o Sol em sua glória meridiana. Em Sua mão estão sete estrelas, representando os pastores das igrejas. Da boca Lhe sai uma aguda espada de dois fios, emblema do poder de Sua Palavra.
João, que assim tem amado seu Senhor e resolutamente aderido à verdade em face de aprisionamento, açoites e ameaças de morte, não pode suportar a excelente glória da presença de Cristo, e cai por terra como ferido de morte. Jesus, então, põe a mão sobre o corpo prostrado de Seu servo, dizendo: "Não temas; Eu sou... o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre." Apoc. 1:17 e 18. João foi fortalecido para viver na presença de seu glorificado Senhor; e então foram apresentados perante ele, em santa visão, os propósitos de Deus para os séculos futuros. As gloriosas atrações do lar celestial foram-lhe reveladas. Foi-lhe permitido olhar para o trono de Deus e contemplar a multidão dos remidos com vestes brancas. Ouviu a música dos anjos celestiais e os cânticos triunfais daqueles que venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra do seu testemunho.
A Humildade de João
Ao discípulo amado foram dados tão exaltados privilégios, como raramente têm sido concedidos aos mortais. Contudo, tanto se havia ele tornado semelhante ao caráter de Cristo, que o orgulho não encontrava lugar em seu coração. Sua humildade não consistia em mera profissão; era uma graça que o vestia tão naturalmente quanto uma veste. Ele sempre procurava ocultar seus próprios atos de justiça e evitar tudo que pudesse parecer atrair a atenção para si mesmo. Em seu evangelho, João menciona o discípulo a que Jesus amava, mas oculta o fato de que esse assim honrado era ele. Sua atitude era destituída de egoísmo. Em sua vida diária ele praticava o amor em seu sentido mais amplo. Tinha em alto grau o senso da afeição que deveria existir entre os irmãos naturais e a família cristã. Ele apresenta e insiste nesse amor como sendo uma característica essencial dos seguidores de Jesus. Destituído disto, todas as pretensões do nome cristão são vãs.
João era um professor de santidade prática. Apresenta infalíveis regras para a conduta dos cristãos. Eles devem ser puros de coração e corretos nas maneiras. Em nenhum caso devem ficar satisfeitos com uma profissão vã. Ele declara, em termos inconfundíveis, que ser cristão é ser semelhante a Cristo.
A vida de João foi uma vida de fervoroso esforço para conformar-se com a vontade de Deus. O apóstolo seguia tão de perto a seu Salvador e tinha tamanha compreensão da pureza e exaltada santidade de Cristo, que seu próprio caráter aparecia, em contraste, excessivamente defeituoso. E quando Jesus apareceu a João, com Seu corpo glorificado, um rápido olhar foi suficiente para fazê-lo cair como morto. Tais serão sempre os sentimentos daqueles que melhor conhecem seu Senhor e Mestre. Quanto mais de perto contemplam a vida e o caráter de Jesus, tanto mais profundamente hão de sentir sua própria pecaminosidade e tanto menos dispostos estarão para ter pretensões à santidade de coração ou orgulhar-se de sua santificação.
Santificação, páginas 76, 77, 78 e 79.