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💬 Leitura
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⬆️ Também é possível ouvir este texto no áudio acima. (5:03)
Dia 4
Santificação
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 1 - A Verdadeira e a Falsa Teoria Comparadas - Parte 4
A Mansidão, Fruto do Espírito
O mais precioso fruto da santificação é a graça da mansidão. Quando esta graça reina no coração, a disposição é moldada por sua influência. Há uma contínua confiança em Deus e uma submissão da própria vontade à dEle. O entendimento apodera-se de toda verdade divina, a vontade dobra-se diante de todo preceito divino, sem duvidar nem murmurar. A verdadeira mansidão abranda e subjuga o coração e prepara a mente para a palavra impressa. Leva os pensamentos à obediência de Jesus Cristo. Abre o coração à Palavra de Deus, como foi aberto o de Lídia. Coloca-nos com Maria, como aqueles que aprendem, aos pés de Jesus. "Guiará os mansos retamente; e aos mansos ensinará o Seu caminho." Sal. 25:9.
A linguagem dos mansos não é nunca de orgulho. Como o menino Samuel, eles oram: "Fala, Senhor, porque o Teu servo ouve." I Sam. 3:9. Quando Josué foi colocado na elevada posição de honra, como comandante de Israel, desafiou a todos os inimigos de Deus. Seu coração encheu-se de nobres pensamentos quanto a sua grande missão. Contudo, ante a intimação de uma mensagem do Céu, colocou-se na posição de uma criancinha, para ser dirigido. "Que diz meu Senhor ao Seu servo?" (Jos. 5:14) foi sua pergunta. As primeiras palavras de Paulo depois que Cristo Se revelou a ele foram: "Senhor, que queres que faça?" Atos 9:6.
A mansidão, na escola de Cristo, é um dos assinalados frutos do Espírito. É uma graça produzida pelo Espírito Santo como agente santificador, e habilita seu possuidor a controlar, em todo tempo, um temperamento impulsivo e impetuoso. Quando a graça da mansidão é acariciada por aqueles que, naturalmente, são de uma disposição irritadiça e colérica, eles hão de empenhar os maiores esforços para subjugar seu infeliz temperamento. Cada dia ganharão domínio próprio, até que aquilo que é rude e dessemelhante a Jesus seja vencido. Eles se assemelharão ao Padrão divino, até ao ponto de poderem obedecer à inspirada imposição: "Pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." Tia. 1:19.
Quando um homem professa estar santificado e, todavia, pelas palavras e ações pode ser representado pela fonte impura, fazendo jorrar suas águas amargosas, podemos seguramente dizer: Esse homem está enganado. Ele precisa aprender mesmo os rudimentos que formam a vida de um cristão. Alguns que professam ser servos de Cristo têm, por tão longo tempo, nutrido o espírito de aspereza, que parecem amar o elemento profano e ter prazer em falar palavras que desgostam e irritam. Esses homens precisam converter-se antes que Cristo os reconheça como Seus filhos.
A mansidão é o adorno interior que Deus julga de grande preço. O apóstolo fala dela como sendo mais excelente e valiosa do que o ouro, ou as pérolas, ou vestidos preciosos. Enquanto o adorno exterior embeleza somente o corpo mortal, a virtude da mansidão adorna o coração e põe o homem finito em conexão com o Deus infinito. Este é o ornamento da própria escolha de Deus. Aquele que ornamentou os céus com as esferas de luz, prometeu que, pelo mesmo Espírito, "adornará os mansos com a salvação". Sal. 149:4. Os anjos do Céu registrarão como melhor adornados aqueles que se revestem do Senhor Jesus Cristo e andam com Ele em mansidão e humildade de espírito.
A Filiação Atingida
Há elevados objetivos para o cristão. Ele pode sempre estar subindo a mais altas aquisições. João tinha uma elevada concepção do privilégio do cristão. Ele diz: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus." I João 3:1. Não é possível à humanidade subir a uma dignidade mais elevada do que esta aqui incluída. Ao homem é garantido o privilégio de tornar-se herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo. Aos que assim foram exaltados, são reveladas as inescrutáveis riquezas de Cristo, as quais são milhares de vezes mais valiosas do que as do mundo. Assim, mediante os méritos de Jesus Cristo, o homem finito é levado à Sociedade com Deus e Seu querido Filho.
Santificação, páginas 14, 15, 16 e 17.