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🎶 Louvor
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Música de hoje: HÁ UM RIO CRISTALINO
🙏🏽 Momento de Oração
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💬 Leitura
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Dia 12
Visões do Céu
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 5 — A segunda vinda de Jesus - Parte 6
O primeiro Adão se encontra com o segundo
Ao serem os resgatados recebidos na cidade de Deus, ecoa nos ares um exultante clamor de adoração. O primeiro Adão está prestes a se encontrar com o segundo. O Filho de Deus Se acha em pé, com os braços estendidos para receber o pai de nossa raça — o ser que Ele criou e que pecou contra o seu Criador, e por cujo pecado os sinais da crucifixão aparecem no corpo do Salvador. Ao divisar Adão os sinais dos cruéis cravos, ele não cai ao peito de seu Senhor, mas lança-se em humilhação a Seus pés, exclamando: “Digno é o Cordeiro que foi morto.” Apocalipse 5:12. Com ternura o Salvador o levanta, convidando-o a contemplar de novo o lar edênico do qual, tanto tempo antes, fora exilado.Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima do sacrifício, cada mancha na bela face da natureza, cada mácula na pureza do homem, era uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a aflição do remorso, ao contemplar a iniqüidade que era dominante, e, em resposta às suas advertências, deparar com a acusação que lhe faziam como causa do pecado. Com paciente humildade, suportou durante quase mil anos a pena da transgressão. Sinceramente se arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador prometido, e morreu na esperança de uma ressurreição. O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio.Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite — as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, “digno é o Cordeiro” (Apocalipse 5:12) “que foi morto e reviveu!” Apocalipse 2:8. A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração.Essa reunião é testemunhada pelos anjos que choraram quando da queda de Adão e rejubilaram ao ascender Jesus ao Céu, depois de ressurgido, tendo aberto a sepultura por todos os que cressem em Seu nome. Contemplam agora a obra da redenção completa e unem as vozes no cântico de louvor.
Com o cordeiro sobre o mar de vidro
No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro misturado com fogo — tão resplendente é ele pela glória de Deus — está reunida a multidão dos que “saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome”. Apocalipse 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, “tendo harpas de Deus”, estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens; e ouve-se, como o som de muitas águas, e de grande trovão, “uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas”. E cantavam um “cântico novo diante do trono — cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e do Cordeiro — hino de livramento.Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência — e jamais alguém teve experiência semelhante. “Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai.” Apocalipse 14:4. “Estes, tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são tidos como as primícias para Deus e para o Cordeiro.” Apocalipse 15:3. “Estes são os que vieram de grande tribulação”, passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. Mas foram livres, pois “lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro”. Apocalipse 7:14. “Na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis” (Apocalipse 14:5) diante de Deus. “Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra.” Apocalipse 7:15.Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para abrasar os homens com grande calor, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome e a sede. Mas “jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o Sol, nem ardor algum. Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima”. Apocalipse 7:16, 17. — O Grande Conflito, 646-649.
Visões do Céu, páginas 49, 50 e 51.