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Música de hoje: GRANDES COISAS, MUI GLORIOSAS
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💬 Leitura
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Dia 26
Visões do Céu
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 11 — Alguns já estão no céu - Parte 1
Enoque
O coração de Enoque estava nos tesouros eternos. Ele estimava a cidade celestial. Vira o Rei em Sua glória no meio de Sião. Seu espírito, seu coração, sua conversação, eram sobre coisas celestiais. Quanto maior era a iniqüidade existente, mais ardente era o seu anelo pelo lar de Deus. Enquanto ainda se encontrava na Terra, habitou pela fé no reino da luz.“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.” Mateus 5:8. Durante trezentos anos, Enoque estivera procurando pureza de alma, para que pudesse estar em harmonia com o Céu. Durante três séculos, andara com Deus. Dia após dia, almejara uma união mais íntima; cada vez mais estreita se tornara a comunhão até que Deus o tomou para Si. Estivera no limiar do mundo eterno, havendo apenas um passo entre ele e o país da bem-aventurança; e, agora, abriram-se os portais; o andar com Deus durante tanto tempo praticado em terra continuou, e ele passou pelas portas da santa cidade — o primeiro dentre os homens a entrar ali. — Patriarcas e Profetas, 87.
Moisés
O próprio Cristo, com os anjos que sepultaram a Moisés, desceu do Céu para chamar o santo que dormia. Satanás exultara com seu êxito, fazendo Moisés pecar contra Deus, e cair assim sob o domínio da morte. O grande adversário declarou que a sentença divina — “És pó, e em pó te tornarás” (Gênesis 3:19) — lhe dava posse dos mortos. O poder da sepultura nunca havia sido quebrado, e todos os que se achavam no túmulo ele considerava como cativos seus, para jamais serem libertos da tenebrosa prisão.Pela primeira vez estava Cristo para dar a vida aos mortos. Como o Príncipe da vida e os seres resplandecentes se aproximassem da sepultura, Satanás ficou apreensivo pela sua supremacia. Com seus anjos maus levantou-se para contestar a invasão do território que alegava ser de sua posse. Ufanava-se de que o servo de Deus se houvesse tornado seu prisioneiro. Declarou que mesmo Moisés não foi capaz de guardar a lei de Deus; que tomara para si a glória devida a Jeová — o mesmo pecado que determinara o banimento de Satanás do Céu — e viera pela transgressão sob o domínio de Satanás. O maior dos traidores reiterou as acusações originais que fizera contra o governo divino, e repetiu suas queixas da injustiça de Deus para com ele.Cristo não Se rebaixou a entrar em controvérsia com Satanás. Poderia apresentar contra ele a obra cruel que seus enganos haviam operado no Céu, causando a ruína de um número enorme de seus habitantes. Poderia ter apontado às falsidades proferidas no Éden, as quais haviam determinado o pecado de Adão e acarretado a morte ao gênero humano. Poderia ter lembrado a Satanás que foi sua obra de tentar Israel à murmuração e à rebelião o que esgotara a longânima paciência de seu dirigente, e em um momento de descuido o surpreendera no pecado pelo qual caíra sob o poder da morte. Mas Cristo remeteu tudo isso a Seu Pai, dizendo: “O Senhor te repreenda.” Judas 9.O Salvador não entrou em discussão com Seu adversário, mas naquele momento, ali mesmo, iniciou a obra de quebrar o poder desse adversário decaído, e de trazer o morto à vida. Ali estava uma prova que Satanás não podia contestar, relativa à supremacia do Filho de Deus. Tornou-se para sempre certa a ressurreição. Satanás foi despojado de sua presa; os justos mortos de novo viveriam.Em conseqüência do pecado, Moisés viera sob o poder de Satanás. Em seus próprios méritos era o legítimo cativo da morte; mas foi ressurgido para a vida imortal, mantendo este título em nome do Redentor. Moisés saiu do túmulo glorificado, e ascendeu com seu Libertador à cidade de Deus.Nunca, antes que fossem exemplificados no sacrifício de Cristo, foram a justiça e o amor de Deus mais notavelmente demonstrados do que em Seu trato com Moisés. Deus excluiu Moisés de Canaã, a fim de ensinar uma lição que jamais deveria ser esquecida — de que Ele exige estrita obediência, e de que os homens devem acautelar-se em não tomarem para si a glória que é devida a seu Criador. Ele não podia atender a oração de Moisés, de que lhe fosse dado partilhar da herança de Israel; mas não Se esqueceu de Seu servo, nem o abandonou. O Deus do Céu compreendia os sofrimentos que Moisés havia suportado; notara cada ato de serviço fiel durante aqueles longos anos de conflito e provações. No cume de Pisga, Deus chamou Moisés a uma herança infinitamente mais gloriosa do que a Canaã terrestre.No monte da transfiguração Moisés estava presente com Elias, que fora trasladado. Foram enviados como portadores de luz e glória da parte do Pai a Seu Filho. E assim a oração de Moisés, proferida havia tantos séculos antes, finalmente se cumpriu. Estava ele na “boa montanha” (Deuteronômio 3:25), dentro da herança de seu povo, dando testemunho dAquele em quem se centralizavam todas as promessas de Israel. Tal é a última cena revelada aos olhos mortais na história daquele homem tão altamente honrado pelo Céu. — Patriarcas e Profetas, 478, 479.
Visões do Céu, páginas 99, 100, 101 e 102.